Todo mundo fala sobre amor-próprio, mas a verdade é que ele não é uma linha reta. Nas redes, parece simples: skincare, flores, mantras e legendas sobre “se colocar em primeiro lugar”.
Mas fora da tela, o amor-próprio é feito de altos e baixos, silêncio e escolhas difíceis. Amar a si mesma não é um estado permanente — é um movimento constante entre o “tô bem” e o “tô tentando”.
Essas são algumas verdades que ninguém te conta sobre o amor-próprio (mas que fazem toda a diferença):
Nem sempre é gostoso
Cuidar de si também é dizer “não” — e isso pode doer.
Dizer não a uma relação que te desgasta, a um trabalho que te consome, a uma expectativa que não é sua.
Amar-se é, muitas vezes, frustrar o outro pra não se trair.
Não tem nada a ver com se achar perfeita
Amor-próprio não é autoestima alta o tempo todo.
É olhar pro espelho e, mesmo nos dias ruins, escolher não se abandonar.
Você não precisa se amar o tempo todo — só precisa se respeitar o bastante pra não se destruir.
Comparar é humano, mas insistir nisso te paralisa
A comparação não some, mas pode ser educada.
Em vez de se punir por não estar “no mesmo ponto” que os outros, que tal se inspirar sem se diminuir?
Uma pausa nas redes, às vezes, vale mais que qualquer terapia.
Autocuidado não é sobre consumo
Skincare, velas e rituais ajudam — mas não definem nada.
O verdadeiro autocuidado é emocional: é descanso, limites, silêncio e honestidade com o que você sente.
Cuidar de si é um verbo, não um produto.
Amar-se é um processo, não uma performance
Não é sobre parecer bem, é sobre estar inteira.
O amor-próprio não se mede em fotos felizes, mas na coragem de continuar mesmo quando ninguém vê.
No fim, amor-próprio é isso: não desistir de si mesma, mesmo nos dias em que tudo parece desabar.
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