“Tem música que em quatro meses some”, diz DJ Dinho sobre o Rock Doido
Chá de Canela Videocast Revista CDC

“Tem música que em quatro meses some”, diz DJ Dinho sobre o Rock Doido

DJ Dinho, da aparelhagem Tupinambá, foi entrevistado no Chá de Canela.

Conhecido como um dos artistas mais conhecidos da cena das aparelhagens, DJ Dinho, da tradicional Tupinambá, foi o convidado da semana no Chá de Canela Videocast e não economizou nas histórias, nem nas opiniões.

Ele relembrou os tempos de ouro das festas em Belém, as vindas de artistas nacionais à cidade e a força que a cultura das aparelhagens tem até hoje no imaginário do paraense. Confira o episódio completo:

Um dos momentos mais nostálgicos foi quando ele contou sobre Reginaldo Rossi, o eterno “Rei do Brega”.

“Ele se hospedava no Lapinha. Era como se fosse a Locomotiva!”, lembrou Dinho, entre risadas.

Mas nem só de lembranças viveu o episódio, teve reflexão também. Ao falar sobre o Rock Doido, fenômeno recente na música paraense, o DJ trouxe uma análise sincera sobre a efemeridade dos hits.

“Tem música do Rock Doido que toca muito e, em quatro meses, você não ouve mais. Acho muito efêmero. Música tem que ser pra 10, 15, 20 anos”, afirmou.
E completou:
“Não vejo Nelsinho Rodrigues, nem Kim Marques tocando um Rock Doido.”

Dinho também aproveitou para comentar uma polêmica recente: a fala de Carlinhos de Jesus sobre a lambada no programa Dança dos Famosos. O DJ foi direto:

“Só disse besteira.”

Segundo ele, a origem do ritmo é frequentemente contada de forma errada.

“A lambada surgiu no meio das aparelhagens. Foi aqui que esse movimento nasceu.”

Entre risadas, lembranças e verdades ditas com o coração, DJ Dinho reforçou o que todo paraense sabe: a música e as aparelhagens são muito mais do que festa, são identidade, resistência e história viva.

Leave feedback about this

  • Quality
  • Price
  • Service

PROS

+
Add Field

CONS

+
Add Field
Choose Image
Choose Video