“Estou solteiro, mas não estou morto”, diz Júlio Cézar, do Nosso Tom
Chá de Canela Videocast Revista CDC

“Estou solteiro, mas não estou morto”, diz Júlio Cézar, do Nosso Tom

Júlio Cézar, vocalista do Nosso Tom. Crédito: Divulgação.

No videocast Chá de Canela, o cantor e compositor Júlio Cézar, vocalista do grupo paraense Nosso Tom, abriu o coração ao falar sobre os 25 anos de carreira, a convivência com o público, e as lições que a estrada e a noite lhe ensinaram. Em um papo descontraído, mas cheio de reflexões, o artista trouxe à tona questões pessoais e profissionais, revelando o que, de fato, importa para ele no universo da música: conexão, respeito e verdade.

“Eu sigo sendo legal porque eu me acho um cara muito tranquilo, mas se me entregar falta de respeito, eu não tolero também”, disse Júlio, ao comentar os desafios de lidar com o público em ambientes noturnos, onde o consumo de bebida pode aflorar emoções intensas.

“A bebida potencializa tudo: pessoas emotivas, violentas, introspectivas”, completou. Além das vivências nos palcos, Júlio falou sobre como as redes sociais, os bastidores dos shows e até mensagens na madrugada fazem parte da rotina de um artista da música popular. “Eu já fechei muito show de madrugada. Já recebi ligação às três, cinco da manhã. Às vezes é alguém querendo contratar”, contou. Mas apesar das pressões e da busca por engajamento, especialmente entre os mais jovens, Júlio deixa claro que não está mais na corrida por aprovação externa.

“Eu já não produzo mais com essa ânsia de ser aceito por outros territórios. Isso é o que mais destrói o artista. A gente quer ser aceito pelo paulista, pelo carioca, mas eu sou reconhecido aqui. Isso também é sucesso”, afirmou, ressaltando a importância do pertencimento local.O cantor também comemorou a gravação de um audiovisual histórico no último dia 24, que, segundo ele, pode ser o início de algo ainda maior. “Vai que dali explode algo que te leva pra outros lugares”, comentou.

Único integrante do @nossotomoficial que não está comprometido, Júlio Cezar revelou ainda não gostar muito de términos e nem de engatar namoros em sequência, mas avisa: “Tô solteiro, mas não tô morto!” 😎

Entre as confissões, sobrou espaço até para histórias de “chifre”. O cantor revelou que já presenciou muitas situações curiosas nos shows. “É o que mais acontece. Às vezes eu aviso: ‘tá cheio de câmera aqui, então não me peçam pra apagar imagem’”, disse, entre risos.

No meio da conversa, Júlio ainda citou com carinho algumas de suas composições preferidas, como “Luz do Sol”, música que, segundo ele, fala de um amor que deu certo, algo raro em suas letras, já que as canções geralmente são inspiradas nas dores e reviravoltas do cotidiano. “Eu canto muito essa canção em casamento”, disse o artista. O ep completo você confere aqui!

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